[O dia cura todas as feridas da alma.]

[Autógrafo]
[Victor Giudice]



Se você conheceu ou foi amigo de Victor Giudice, aperte o botão e dê um breve depoimento sobre ele:


FRIENDS (3)


Um elenco numeroso e devotado de amigos foi o maior patrimônio acumulado por Victor Giudice. Ele sabia cultivá-los com generosidade, imperturbável bom humor e um talento extraordinário para contar histórias e transformar o cotidiano num permanente exercício da espirituosidade e da inteligência.
Aqui estão alguns depoimentos de amigos e conhecidos sobre a convivência com Victor. Esta página será atualizada periodicamente, incorporando novas contribuições (veja botão à esquerda).


Victor Giudice era a Ficção personificada. Abençoado por Atenas, transformava tudo o que tocava em beleza estética. Era esse poder mágico do Victor que encantava os que tiveram a dádiva de desfrutar de sua amizade. Descritas por ele, a realidade e até mesmo as obras de arte ganhavam em fascínio. Certa vez, conversando sobre uma montagem do ''Rei Lear'' que não nos agradara, eu especulava sobre possíveis defeitos do espetáculo, quando ele me interrompeu: - Sabe o que não funciona ali?, perguntou-me, para logo responder: - Os atores não acreditam em suas falas! E, diante da minha expressão inicial de dúvida, levantou-se e interpretou um monólogo de Lear de forma tão convincente, que naqueles poucos minutos não tive dúvidas de encontrar-me diante do próprio. Victor Giudice era assim. Nele, ficção e realidade eram uma só coisa. E será com esse mesmo espírito que ele estará, agora, ao lado de Atenas, fascinando a deusa com suas histórias.

Milton Coutinho - Emirados Árabes


Senhor músico das letras, ou escritor das músicas: Conheci pouco de você, de uma palestra que vi na PUC, quando eu era ainda somente um estudante curioso, de um papo que ali tivemos, antes disso, na escada do Departamento de COM, de um conto maravilhoso que li depois, dos textos que reconhecia tua assinatura no jornal, então, após ter presenciado a figura humana por detrás do teu nome. Não esquecerei, de certo, do mesmo modo que vim aqui te re-encontrar neste belísismo site que fizeram pra te homenagear. A VIDA especial que pulsava em tua mente, como pode ver, continua acesa na alma de todos que te conheceram. Namastê!

FerVil (Fernando Villela) - Rio


Tive o privilégio de conhecer Victor ainda durante minha adolescência, colega de escola e amigo que sou de seu filho Maurício. Victor foi fundamental na formação de minha personalidade e visão de mundo. Com ele aprendi que seriedade e dedicação são coisas diferentes, e me apercebi da "irrelevância de certas verdades". Com Victor também compreendi a útil e gratificante tautologia de que "coisas difíceis são difíceis mesmo", algo que me facilitou muitos caminhos. Apesar de todo o tempo que passamos juntos, não me recordo de um só momento que pudesse ser chamado de rotineiro. Todos eram únicos. Atividades em outras circunstâncias corriqueiras se transformavam em experiências de vida surpreendentes. Nunca conheci outra pessoa que pudesse catalizar um ambiente intelectual e emocional tão rico (e enriquecedor) a sua volta, quem quer que fossem os interlocutores. E Victor o fazia de forma generosa, incondicional, provando que a mente verdadeiramente brilhante é um dos poucos absolutos que podemos encontrar na vida.Com sua partida, perdi um pai pela segunda vez.

Mário de Pinna - São Paulo


Conheci o Victor desde pequena. Ele era amigo de infância de meu pai e figura freqüente em nossa casa. Lembro-me dos jantares que sempre acabavam com o grupo de convidados sentados a sua volta, magnetizados pela sua prosa. O Victor era acima de tudo um contador de histórias. Seu talento traduzia-se tanto no meio oral como no escrito. Suas narrativas eram vivas, carregadas de um realismo extraordinário e um fino senso de humor. Victor freqüentemente colocava tarot para mim. Fosse ele vidente ou não, a verdade é que muitas das histórias inspiradas nas cartas acabaram realmente acontecendo. Atribuo este fato à sua sensibilidade única para as nuances da natureza humana.

Cristina Almeida - Bellingham, EUA


Meu amigo Victor Giudice era o natural. Tudo que dizia, a qualquer hora, em qualquer lugar, soava como a coisa mais verdade, mais sincera. No trabalho, quando me telefonava para ler um poema seu; em plena Praça XV , quando falava de música , ou durante algum evento, assumia o seu ar de brincadeira, e declarava. Falando de São Cristovão, lugar de sua infância; do Banco do Brasil local do seu trabalho burocrático, ou contando uma de suas histórias, era o mesmo. Parece que ainda ouço a sua voz ao telefone, dias depois que lhe pedi para escrever a orelha do meu livro Petrucha, que o encantara. Olhe aqui, Albertus,disse, e durante 5 minutos leu a coisa mais bonita que eu já ouvira sobre o livro. Tinha acabado de produzir uma obra de arte, linda, sentida. Sincera. E natural, como ele, em toda a sua vida. Difícil esquecê-lo.

Albertus Marques - Rio


Fui levado ao convívio com o Victor pelas mãos de um amigo em comum: Luiz Antônio Pinto, o "Lula". Só tenho a dizer que sou extremamente feliz por tê-lo tido como amigo. Presenteou-me com o seu "Necrológio" e, a partir de então, entrei definitivamente no universo giudiciano. Agradeço a oportunidade que tive de poder sentar por longas horas e ficar ouvindo e conversando sobre música com ele. Até breve!

Paulino Lemes de Sousa Cardoso


Victor: a maior cultura musical já vista nesses últimos anos, com quem aprendi muito.

Luizinho ("Lula") - Rio


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