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BIBLIOGRAFIA

 

PERENIDADE LITERÁRIA






Se for verdade que os espíritos não fenecem como a carne, Victor Giudice continuará por aí, a se divertir com as publicações póstumas de sua obra, as traduções, estudos universitários etc, que mantêm bem viva sua produção ficcional.

O romance inacabado Do catálogo de flores foi publicado em 1999 pela José Olympio Editora, juntamente com a segunda edição de O Museu Darbot e outros mistérios . Para o crítico Cadão Volpato, da revista Época, a publicação do romance “traz à luz tanto o estilo impecável quanto as idiossincrasias do autor”. Assim prosseguia o resenhista: “São apenas quatro capítulos de uma história misteriosa, uma surpreendente ficção científica. Ao colocar em ação um septuagenário escritor brasileiro às voltas com uma trama rocambolesca numa Londres do começo do século XXI, Giudice consegue desencavar velhas obsessões, incluindo a geografia de um certo bairro do Rio. O romance, que vem com anotações precisas do autor a respeito do desenvolvimento da história, é uma espécie de catálogo do universo ficcional de Victor Giudice, um autor cultuado por poucos que merece ser lido por muitos.”

Antes disso, os leitores franceses ganharam a tradução do seu último volume de contos, com o título de Le Musée Darbot et autres mystères , um dos destaques do Salão do Livro de Paris, em 1998. O conto que dá título ao livro já havia sido publicado na França, em 1997, na revista anual de literatura Caravanes. Trata-se de uma brochura de luxo com 400 páginas e textos inéditos de autores de diversos países e épocas. A tradutora Véronique Basset assinou uma pequena análise da obra de Giudice, apresentando-o como um “nativo do Rio mas cidadão de vários continentes do espírito”.

O conto O Arquivo integrou a antologia Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século , organizada pelo professor Ítalo Moriconi (Editora Objetiva, 2000). O volume consagrou-se best seller , traduzindo as mudanças do país e as inquietações de várias gerações de escritores brasileiros entre os anos de 1900 e 1999. Giudice faz parte de um dream-team de contistas que inclui Machado de Assis, Lima Barreto, Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Érico Veríssimo, Rubem Fonseca, Clarice Lispector, Raduan Nassar, Dalton Trevisan, Luiz Fernando Veríssimo e muitos outros.

Uma infinidade de websites , revistas literárias, jornais especializados, antologias, livros didáticos e teses de mestrado continuam a revisitar, estudar e repercutir a obra de Victor Giudice. Sua perenidade literária é decorrência natural de uma vida inteiramente dedicada à qualidade e à originalidade.

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